“Quando puxamos um elemento isolado da natureza, acabamos por descobrir que ele está agarrado ao resto do mundo.” -Jonh Muir, conservacionista americano
Um olhar para o futuro...

Um olhar para o futuro...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Bioparque de Carvalhais

O concelho de São Pedro do Sul localiza-se no limite Norte da Região Centro, na Região Beira Alta e no distrito de Viseu. Apresenta uma área de 348,68 km2, distribuídos por 19 freguesias (Santos, s/d). Este concelho, tem ao seu dispor um território natural de grande beleza, no qual podemos destacar o Parque Florestal do Pisão, onde o Bioparque está situado. O Bioparque é um espaço ecolúdico com mais de 100.000 m2, que representa a diversidade biológica da região que ocupa e a sua conservação a longo prazo (www.bioparque.org).
O Bioparque é um espaço que pode ser visto, bem como é um espaço para ser vivido. Na medida em que, possibilita aos seus visitantes interagir com o meio ambiente e viver a montanha, através do contacto directo com a natureza, como também através de actividades de carácter lúdico, desportivo e educativo.
O Bioparque é um possuidor de uma fauna e flora exuberantes, “com habitats naturais de gaviões, perdizes e perdigotos, poupas, gaios, águias de asa redonda, pombos bravos, coelhos e esquilos e exemplares de medronheiro e azevinho que merecem uma atenção especial, por serem espécies protegidas e já raras no país. Aos núcleos de resinosas, como cupressos, pseudotsugas e pinheiros bravos e silvestres, juntam-se, a favor da biodiversidade, choupos negros, vidoeiros, bétulas, carvalhos e plátanos. As urzes, as estevas e as giestas amarelas e brancas conferem um colorido especial à paisagem (www.bioparque.org).
Biodiversidade
A biodiversidade é um dos temas de incontornável neste projecto, entendendo-se por biodiversidade o número de espécies e variedades genéticas que existem na biosfera e em cada um dos ecossistemas que a constituem.
Considera-se que a biodiversidade é elevada quando, num determinado ecossistema, existem um grande número de espécies diferentes; a biodiversidade é considerada reduzida se existem poucas espécies no ecossistema. Neste último caso, é frequente existir uma espécie dominante.
Presentemente não tem significado a conservação de espécies, mas sim a conservação da diversidade dos organismos, ou seja, a biodiversidade.
Desde que o planeta se formou e os primeiros seres vivos iniciaram a sua colonização, milhares de espécies desapareceram e foram substituídas por outras, melhor adaptadas às alterações do meio ambiente que foram ocorrendo. Em certas ocasiões, este desaparecimento de espécies deu-se em grande escala, como sucedeu no caso dos dinossauros durante a era mesozóica.
Esta dinâmica conduziu a uma grande biodiversidade do planeta. No entanto, há que ter em conta que nem sempre a substituição de uma espécie por outra conduz a um aumento da diversidade.
Uma maior diversidade traduz-se num maior número de tipos de relação entre indivíduos do ecossistema e num aumento na complexidade das teias tróficas. Os ecossistemas próximos do clímax apresentam biodiversidade mais elevadas do que os que se encontram no princípio da sucessão ecológica.